História de Celeste Caeiro, a mulher que deu cravos ao 25 de Abril

Celeste Caeiro

Bem-vindos ao nosso programa “Português na Onda” do Castillo de Luna!
Sabes porque é que se chama Revolução dos Cravos à revolução que aconteceu em Portugal,
em abril de 1974, que deu fim à ditadura mais longa da Europa?
Hoje, os alunos de 1º de Bachillerato -Pablo, Vicky, Mª Paz, Mª Jesús, Lara e Eusebio- vamos
contar a história de Celeste Caeiro, a mulher que deu cravos ao 25 de Abril e que de modo
carinhoso ficou conhecida como Celeste dos Cravos.
Esta foi a história que se passou há 49 anos…

Música: Grândola Vila Morena, Cecilia Krull e Pablo Alborán.

Profesora: Imelda Alcón

Grabación y edición: José Mª Izquierdo


Podes seguir aqui a leitura o poema de Rosa Guerreiro Dias, poetisa de Campo Maior:

Celeste em Flor
Tu foste de palmo e meio
De voz doce e olhar brilhante.
Falas hoje sem receio
Desse momento importante.

Foste o vaso, foste a terra
Onde o craveiro aflorou.
E assim amainaste a guerra,
A guerra que não sangrou.

Com um molho de cravos na mão
Andaste p’la Baixa à toa
Sem saber da revolução
Que se passava em Lisboa.

À Rua do Carmo chegaste,
Viste soldados armados.
Mas tu não te atrapalhaste
Deste Cravos Encarnados.

Deste um cravo a cada mão
Mais nada tinhas p’ra dar
E o tropa com emoção
Na espingarda o foi espetar.

Com este gesto, mulher
Trouxeste ao país Glória.
Não és uma mulher qualquer
Nem qualquer uma entra p’rá História.

És somente portuguesa
Uma mulher em tantas mil
Mas irás ser com certeza
Mulher dos cravos de Abril.

Rosa Guerreiro Dias
25 de Abril de 1999

Momento de la grabación del podcast